Mais uma pesquisa recém-divulgada aponta que professores não sabem lidar com a homofobia em sala de aula. Conduzida pela professora Viviane Melo de Mendonça, do Departamento de Ciências Humanas e Educação da Universidade Federal de São Carlos, a pesquisa reafirma dados que o Ministério da Educação obteve em 2013.
Físicas ou não, as agressões vividas em sala de aula por lésbicas, gays e transexuais pode ter consequências profundas, prejudicando o aprendizado ou mesmo afastando o estudante da escola. Preparar professores e estudantes para lidar com essa violência não se trata da absurda ideia de ideologia de gênero, mas da busca por um ambiente receptivo à diversidade – afinal, somos todos diferentes, ainda bem.
Esse é um problema que se agrava em função dos posicionamentos de fundamentalistas religiosos. Para se ter uma ideia, nos últimos meses, alguns municípios mineiros chegaram a proibir discussões relacionadas à temática de gênero e sexualidade em sala de aula. Mal preparados, alunos e alunas acabam ainda mais vulneráveis aos preconceitos cotidianos, tanto no sentido de reproduzi-los em suas ações na escola, quanto no sentido de sofrê-los sem um conhecimento mínimo de a quem recorrer, de como reagir no ambiente escolar.
Ouça na íntegra a coluna veiculada em 30/03/2016 no programa Conexões no link abaixo:
https://www.ufmg.br/online/radio/arquivos/042814.shtml
* O Prisma é Coluna semanal do Nuh na rádio UFMG sobre temáticas LGBT. A rádio UFMG (104,5 FM) também pode ser ouvida pela Internet.
Acesse: https://www.ufmg.br/online/radio/arquivos/cat_prisma_joana_ziller.shtml
(Via Portal UFMG)