Para muitas de nós, as medidas de distanciamento social durante a pandemia do Covid-19 têm provocado uma alteração radical no ritmo cotidiano das nossas vidas. Porém, as maneiras que vivemos este período diferem muito entre si. Não é a mesma coisa trabalhar todos os dias fora de casa, fazer home office ou estar desempregada; conviver com um grupo de amigxs ou morar sozinha; viver em um bairro com boas condições urbanas e acesso à saúde ou em um lugar com carência de serviços básicos. Também há diferenças entre contar com apoio familiar nestes dias ou ter sido expulsa de casa há anos por ser travesti, bicha ou sapatão. Não procuramos histórias exemplares, muito menos julgar a história de ninguém, mas sim reunir narrativas pessoais que demonstrem que não existem duas QUEERENTENAS iguais entre si.
É justamente com esse objetivo que queremos coletar vivências, testemunhos e reflexões – escritas em primeira pessoa do singular – das dissidentes sexuais, de gênero e relacionais frente à pandemia do Covid-19 no Brasil.
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