O que entendemos por formação?
Neste eixo, gênero e sexualidade são vistos como relações históricas, politicamente demarcadas e com múltiplas possibilidades de manifestação. Reiteradamente, no entanto, essa multiplicidade é invisibilizada e inviabilizada – são processos hierárquicos de incorporação da heterossexualidade como norma social.
Do ponto de vista do seu funcionamento, a institucionalização dessa “hétero-norma” articula assimetrias que lastreiam o sexismo, o machismo e a homofobia em nosso cotidiano. Na esfera da formação, os projetos procuram atuar criticamente sobre tais perspectivas. As ações buscam promover o reconhecimento da diversidade sexual e de gênero em bases democráticas e igualitárias.
Partindo de perspectivas decoloniais e em modalidades de educação horizontais, onde o conhecimento é realizado por debates, rodas de conversas, metodologias ativas, grupos de discussões e comunidades de aprendizagem, o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT+ busca repensar as formações continuadas de professores do ensino básico, as formações de servidores das forças de segurança pública, a transdisciplinaridade nos cursos de licenciatura e o início da formação de alunos na educação básica, em especial de escola públicas, refletir sobre a diversidade de corpos, gênero e sexualidade.