O relatório é resultado de uma parceria iniciada no ano de 2015, entre o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da UFMG e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos (CAO-DH) do Ministério Público de Minas Gerais, que iniciou um projeto de pesquisa com a finalidade de investigar as interfaces entre o sistema de Segurança Pública e a violência contra a população LGBT.
Compondo um material de análise com 13 inquéritos policiais que envolvem travestis e transexuais, seja como supostas agressoras ou vítimas, buscamos compreender como a lógica da materialidade do gênero como performatividade se atualiza, legitima e exclui uma série de experiências que não correspondem ao binarismo de gênero legitimado e com isso entender quais as consequências para a penalização das travestilidades como experiências que esbarram nas fronteiras do compreensível das políticas públicas.
O relatório, que contém análises descritivas e qualitativas dos REDS e inquéritos policiais, pode ser acessado aqui.