Nesta segunda-feira, 17 de julho, o professor da UFMG, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT+ (Nuh UFMG) e professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade, Marco Aurélio Máximo Prado, participou do programa Conexões.
Ele deu detalhes do Acervo Especial LGBT+ Cintura Fina, que foi aprovado e vai ser gerido pelo Nuh UFMG. O pesquisador destacou a expectativa de que a reunião de materiais sobre as práticas, memória e produções culturais da comunidade LGBT+ possa estimular o desenvolvimento de novas pesquisas.
‘O nosso objetivo principal é não só permitir e preservar uma história que é silenciada, invisível muitas vezes, uma história que não se torna história, mas também dar acesso às pessoas a esse material para motivações de pesquisas sobre a população LGBT, suas formas de sociabilidade, de uso da cidade, de escrita da sua própria memória. Então, o nosso acervo tem dois grandes objetivos: o primeiro de instalar uma política de reconhecimento de direito e memória de minorias sociais que tiveram a sua história apagada, excluída do regime da vida social, mas também criar acessibilidade a esse material de maneira que ele possa ser mais investigado, que ele possa proliferar pesquisas e debates’, projetou professor Marco Aurélio.